Um dia de aula diferente foi vivido pelos estudantes dos terceiros anos dos cursos técnicos integrados ao Ensino Médio do IFMG Campus Formiga na última sexta-feira, dia 30 de setembro. Eles visitaram o Instituto Inhotim, localizado na cidade de Brumadinho/MG, acompanhados das professoras Zélia Rossi e Aline Alves, da psicóloga Viviane Gonçalves e da jornalista Ana Maria Teles.

As professoras organizadoras da viagem destacam que a visita une conteúdos relativos à Língua Portuguesa, Literatura, Artes e Biologia. Os estudantes podem aprofundar os conhecimentos sobre arte e compreender bem os aspectos do Modernismo na Literatura Brasileira, desenvolver habilidades de análise e interpretação de obras de arte, bem como conhecer e visualizar diferentes biomas, uma vez que o Instituto Inhotim é um interessante campo para pesquisa científica e uma ferramenta de conservação e educação ambiental.

O Instituto Inhotim exibe de maneira permanente um acervo de arte contemporânea de excelência internacionalmente reconhecida. Assim, percorrer seus jardins, galerias e obras externas em meio à paisagem propicia um modelo de exposição singular em que arte e paisagismos se entremeiam para a criação de uma experiência conjunta e única.

Os alunos adoraram a experiência. Patrick Nunes Costa, do terceiro ano em Informática, relatou que foi “uma visita incrível e uma experiência ímpar estar no maior parque a céu aberto do mundo, com obras de arte, fauna e flora excepcionais” e já pensa em voltar. “Por ser um lugar muito grande, seria interessante voltarmos para vermos o restante de tudo de maravilhoso que tem por lá”.

O estudante não foi o único a ter este pensamento. ““A arte existe para que a realidade não nos destrua”, Nietzsche consegue descrever com poucas palavras, grandes verdades. Ao andar pelas trilhas, sentindo cada vento em seu rosto, o calor na sua pele e a vista maravilhosa, isso é Inhotim, isso é a arte, a cultura, a procura pelo conhecimento e por algo novo, é a essência do nosso ser. Ao nos depararmos com tantas obras, quadros, pinturas, até mesmo uma bela melodia de ópera, vemos o quão maravilhoso é viver.  De corpo cansado e mente renovada, o primeiro pensamento que tive ao final desta viagem foi: quando vamos voltar? ””, Luiz Paulo Gomes Silva, do curso técnico em Eletrotécnica.

"Inhotim foi para mim não só um descanso de tudo à minha volta, mas sim uma esperança. O bioma, as obras, tudo foi para mim uma arte, cada uma em seu lugar, se entrosando perfeitamente com o ambiente, um lugar para se sentir vivo. Toda representação histórica e cultural aquece a chama da alegria dentro de cada um que as vê" Luiz Paulo Gomes Silva, curso técnico em Eletrotécnica.

“Inhotim é um museu sensacional! Cada obra, galeria e jardim temático traz uma sensação diferente a depender de nossas próprias percepções ou de acordo com a intenção dos artistas, mas todos agregam ao nosso conhecimento sobre arte ou até mesmo sobre outras áreas, como biologia. Posso resumir essa viagem como uma grande experiência”, relata William Cravo, do curso técnico em Administração.

Para Nicole Caroline Santos, do curso técnico em Informática, “olhar a vegetação específica do Inhotim, tão bem cuidada e diversificada é maravilhoso, além de ser muito bacana conhecer pessoas de diferentes lugares do Brasil e até de outros países. Conversamos com alemães, franceses, foi muito legal!” A estudante ainda deixa uma dica: “vale a pena conhecer mais sobre as obras e galerias do Inhotim antes de ir, assim você aproveita melhor o tempo lá e consegue entender compreender qual a mensagem que o artista quis passar”.

Instituto Inhotim

É um museu de arte contemporânea e Jardim Botânico reconhecido como Organização da Sociedade Civil de Interesse Público (OSCIP) pelo Governo de Minas Gerais em 2008. O Inhotim é uma entidade privada, sem fins lucrativos, mantida com recursos de doações de pessoas físicas e jurídicas – diretas ou por meio das Leis Federal e Estadual de Incentivo à Cultura – , pela bilheteria e realização de eventos. Idealizado desde a década de 1980 pelo empresário mineiro Bernardo de Mello Paz, do solo ferroso de uma fazenda da região nasceu, em 2006, um dos maiores museus a céu aberto do mundo.

Sua localização privilegiada – entre os ricos biomas da Mata Atlântica e do Cerrado –, e as paisagens exuberantes ao longo dos 140 hectares de visitação proporcionam aos visitantes uma experiência única que mescla arte e natureza. Cerca de 700 obras de mais de 60 artistas, de quase 40 países, são exibidas ao ar livre e em galerias em meio a um Jardim Botânico com mais de 4,3 mil espécies botânicas raras, vindas de todos os continentes.

Saiba mais acessando: inhotim.org.br